
O metro de Roma congestiona a qualquer hora do dia e o uso desta parca, mas até útil, rede de transportes, mostrou-me que a noção de banho não existe na cabeça da maioria dos seres que por lá anda. Culpo, a par com o intenso calor, a engenhosa "técnica do labirinto" que está genialmente aplicada nesta estação de metro: Um extenso percurso, composto por um intrincado amontoado de escalas (algumas não-rolantes), curvas e contracurvas, até ao simples validar dos tickets, induz o utente no erro de estar próximo do local de embarque dali a menos de um passo. Ele que se prepare para mais umas quantas escadas e labirintos.
No meio de tanta caminhada procurei furiosamente um caixote do lixo para deitar fora um papel que levava na mão. Encontrei-o finalmente na casa-de-banho do quarto do hotel.
A minha primeira impressão de Roma ficava assim definida: Suor, muita marcha e uma percentagem mínima de recipientes para o lixo.
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